Este estudo levou à aprovação oficial pela FDA deste fármaco em d

Este estudo levou à aprovação oficial pela FDA deste fármaco em doentes pediátricos. O segundo trabalho refere-se a um estudo randomizado e cego, SONIC, que demonstrou que o infliximab em monoterapia e a terapêutica

combinada de infliximab mais azatioprina, em comparação com a azatioprina isolada, conduziram a uma taxa significativamente mais elevada de remissão clínica sem corticosteróide nos doentes com doença de Crohn moderada a grave2. Em 2010 foi aprovada pelo Infarmed a utilização desta terapêutica biológica para o tratamento da doença de Crohn ativa, grave, em doentes com idades compreendidas entre os 6 e os 17 anos, que não apresentassem resposta à terapêutica convencional. Embora o tratamento com infliximab não esteja aprovado para a colite ulcerosa, a sua eficácia nesta

doença selleck screening library foi demonstrada nos estudos ACT-1 e ACT-2 (Active ulcerative colitis trial)3. CB-839 ic50 Os autores pretendem com este estudo avaliar a resposta clínica e os efeitos adversos da terapêutica com infliximab na DII em doentes pediátricos. Foram incluídos todos os doentes pediátricos com DII submetidos a tratamento com infliximab até março de 2011. Foi realizado um estudo descritivo, analítico e transversal efetuado através da consulta dos processos clínicos dos doentes da consulta de gastrenterologia pediátrica do Hospital Garcia de Orta, que ingressaram em protocolo terapêutico com infliximab. A terapêutica monoclonal é realizada às 0, 2 e 6 semanas e posteriormente de 8/8 semanas, na dose de 5 mg/kg por via endovenosa. Todos os doentes que ingressaram

em protocolo terapêutico apresentavam doença ativa e refratária à terapêutica convencional e a sua utilização foi aprovada pela Comissão de Ética deste hospital. O diagnóstico de doença de Crohn foi estabelecido de acordo com os critérios do Porto. Nos pacientes com doença de Crohn a resposta clínica foi avaliada através da escala Pediatric Crohńs Disease Activity Índex (PCDAI) no início e após 6 meses de terapêutica e classificada em 3 categorias: selleck chemical remissão clínica, resposta parcial e ausência de resposta. Definimos remissão clínica como PCDAI final inferior a 10. Nos casos com PCDAI final superior a 10 mas descida igual ou superior a 15 valores da avaliação inicial, consideramos a resposta como parcial. Para avaliação da resposta clínica no único doente com colite ulcerosa foi utilizada a escala Pediatric Ulcerative Colitis Activity Index (PUCAI), sendo considerada remissão clínica um PUCAI final inferior a 10. Para a análise estatística utilizou-se o SPSS v.19.0 e o nível de significância estabelecido foi de p < 0,05. Seis doentes pediátricos (4 do sexo feminino) iniciaram terapêutica com infliximab. 5 apresentavam doença de Crohn moderada a grave (PCDAI > 30), 4 com doença penetrante do íleon e/ou cólon e um com doença estenosante a nível do duodeno.

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

*

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <strike> <strong>